Três anos e meio depois do incêndio na boate Kiss, que vitimou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos, os quatro réus do processo criminal respondem em liberdade.
Juiz decide que réus do processo criminal da Kiss vão a júri popular
Marcelo de Jesus dos Santos, ex-vocalista da extinta banda Gurizada Fandangueira (que tocava na boate na noite do incêndio), Luciano Bonilha Leão, assistente de palco da banda, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, ex-sócios da boate, chegaram a ser presos logo após o incêndio, mas deixaram a prisão em 29 de maio de 2013.
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Os integrantes da banda permanecem em Santa Maria, enquanto os ex-sócios da boate estariam morando em Porto Alegre. Abaixo, confira a rotina dos quatro réus nos últimos anos.
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Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko
Ex-sócio da boate Kiss, Kiko foi internado logo após o incêndio e ficou sob custódia no Hospital Santa Lúcia, em Cruz Alta, até receber alta, em 5 de fevereiro de 2013, quando foi para a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm), onde estavam os demais presos. Ao sair da cadeia, em 29 de maio do mesmo ano, Kiko foi para Porto Alegre. Passados mais de dois anos da maior tragédia do Estado, Kiko voltou a ser visto em público na cidade em junho do ano passado, em uma das audiências para ouvir os peritos que atuaram no caso.
Ele apareceu, mais uma vez, publicamente, em 1º de dezembro de 2015, data em que depôs à Justiça. Kiko foi o terceiro réu a ser ouvido durante as audiências do processo.